sexta-feira, 16 de julho de 2010

Intimo...


Minto a cada dia.
Minto quando digo que esqueci aquela noite...
E me lembro...De um quase nada!
Mas ao mesmo tempo de um tudo...
Do teu olhar, do teu brilho, da tua voz...
Do meu atrevimento...
Do calor do teu corpo junto ao meu...
Mesmo sem tê-la sentido da forma como gostaria.
Eu queria mais...muito mais...
Teu cheiro ficou impregnado no edredom, no travesseiro...
E é tudo que eu tenho de ti: apenas um cheiro!
Então abraço o travesseiro, e te traga prá junto de mim em pensamento;
Fico aqui atirado nesse canto...
Sinto um vazio difícil de ser preenchido;
Talvez nunca!
Um sentimento louco, doido, doído, amargo...
Distante de ser curado.
Quero te sentir, mas não consigo...
Sinto que foges de mim...
Mas como saber se posso ir além do limite?
Tenho medo de ser rejeitado!
Mas tenho tanto prá te dar se pudesse...
Se pelo menos lhe tivesse só pela metade,
Já teria tudo...
Estou acostumado.
Solidão convive por eternidade em meu ser
E a indagação me paira:
Se algum dia hei de apagar a luz, e não sentir medo...
Medo de caminhar sem estirar minha mão,
E não encontrar a tua para me acompanhar;
De contar meus medos,
Os mais íntimos, sem me irrubrecer...
De fazer confidências e
Poder fazer e viver todas elas
Sem culpa de
SER FELIZ!!!

Daynor Lindner

Publicado no site: O Melhor da Web em 30/06/2009
Código do Texto: 32039

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